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Ostentação na Advocacia: o que você pode e não pode fazer nas Redes Sociais

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A publicidade na advocacia frequentemente encontra limites rígidos, especialmente quando se trata de exibir um estilo de vida luxuoso nas redes sociais. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) tem diretrizes claras que regulam a conduta dos advogados em plataformas digitais, particularmente quanto à ostentação de bens materiais.

Este comportamento é um velho conhecido no meio jurídico. Não é raro encontrar advogados exibindo carros de luxo, vestuário de grife ou até mesmo viagens em jatos privados em suas redes sociais. Contudo, o Provimento 205/2021 da OAB abordou especificamente este assunto, reiterando a necessidade de profissionalismo e discrição.

O que é permitido:

  • Publicidade Informativa: Compartilhar informações úteis sobre sua prática legal, especializações e experiências, mantendo um tom informativo.
  • Publicidade Contida e Moderada: As publicações devem ser contidas, focando na qualidade e na descrição dos serviços sem ostentação.

O que é proibido:

  • Ostentação de Bens Materiais: Exibir luxos como carros de alta gama, roupas de grife, viagens extravagantes, ou qualquer item de luxo que possa sugerir uma vida de alto padrão.
  • Promessa de Resultados: Garantir resultados específicos nos casos ou usar casos anteriores para prometer sucesso.
  • Mercantilização da Advocacia: A advocacia não deve ser tratada como um mero comércio. A publicidade não deve parecer uma tentativa agressiva de captar clientes.


As regras sobre publicidade para advogados são essenciais para preservar a seriedade da profissão. Elas asseguram que a integridade e a confiança do público na advocacia sejam mantidas. Além disso, evitar que sinais de riqueza influenciem a escolha de um advogado é crucial, pois isso pode levar os clientes a tomar decisões baseadas em aparências, e não na competência legal.

Quando se trata de navegar na publicidade online, é vital ter cautela com os perfis pessoais. É importante evitar publicações que possam ser interpretadas como publicidade profissional, mesmo que sejam em um contexto pessoal. O foco deve estar sempre no profissionalismo, destacando sua competência e integridade, o que trará benefícios a longo prazo.

Compreender e seguir estas diretrizes permite que advogados utilizem as redes sociais de forma eficaz e ética. Isso não apenas promove os serviços de maneira apropriada, mas também sustenta o respeito pela dignidade da profissão.

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